03 maio 2012

#45 Dynamite Dux


Dynamite Dux (Sega, 1989), o joguinho do pato azulado que não foge de uma briga é bom como poucos. Raras são às vezes em que o nosso querido Master System experimentou originalidade e diversão à disposição num jogo só.


Era uma vez...
...numa terra distante e florida (qualquer semelhança com as telas introdutórias de Alex Kidd in Shinobi World seriam coincidência?) onde nosso bravo e loiro herói curtia um dia ensolarado com sua amiga Lucy até que um mago enciumado, Achacha O Grande, que não tinha mais nada pra fazer na vida resolve aparecer, transformar nosso amigo num pato azul (??) e sequestrar a bela.

Agora é hora de Bin – o codinome de nosso amigo azul – percorrer os domínios de Achacha (a dimensão criada pelo mago) e nessa aventura encarar os mais esquisitos e inusitados inimigos. Cachorros vermelhos, jacarés boxeadores, lobos estrábicos, gatos patinadores, porcas dançarinas e ainda uma pontinha das forças da natureza como nuvens, pedras e tempestades. Mas nada disso parará nosso guerreiro que munido de um arsenal de guerra e os mais potentes socos que o console já viu (talvez só percam para os golpes de Riki em Black Belt) enfrentará todos os obstáculos possíveis e impossíveis para resgatar sua princesa (e no fundo, torcendo pela mesma não ter sido transformada numa patinha... ¬¬).



O jogo
A bela adaptação dos arcades não faz feio em sua versão para o 8-bits da Sega, nem mesmo a falta de seu fiel amigo Pin tira o brilho dessa produção – no original há opção para dois jogadores. Dynamite Dux além de uma originalidade fora do comum possui gráficos bons mantendo ao mesmo tempo um clima descontraído/infantil e uso caprichado da paleta de cores do console.

O desafio mediano/fácil, e como temos a opção de vários continues, é quase um pedido dos produtores para terminar o jogo. Apesar disso em alguns momentos é bem difícil economizar energia mesmo com muito treino. Deve-se isso ao fato de Bin enfrentar seus inimigos com golpes de alcance curto, seu soco e chute. Não sendo raro trombar com algum jacaré vermelho boxeador, por exemplo.


Em contrapartida contamos com dois recursos bacanas; O primeiro é o soco forte que arrebenta com os inimigos. Pressiona-se o botão de ataque por mais alguns segundos e nosso herói senta o braço (não seria uma asa?) com seu punho aumentado em qualquer ser do mal que cruze seu caminho. Outro recurso são as diversas armas e itens como bazucas, pedras e bombas que são atiradas/lançadas nos inimigos – o tempo de uso é curto, mas vale cada segundo utilizado.

O marcador de energia é bem generoso e são diversos os inimigos que presenteiam o jogador com bolos e sanduíches que a recuperam. Nos chefes, a parada poder ser um pouco mais dura comparada com o resto da fase, o que não torna o desafio mais complicado em momento algum.



Jogabilidade e gráficos caprichados. Músicas bacanas para cada estágio além de chefes e sub-chefes bem interessantes. Destaque também para a grande variedade de inimigos e a ambientação diferente que cada fase tem. Um clássico altamente recomendado e indispensável para todo fã do console.

Não perca a chance de jogar e acompanhe a MasterAdventure  SaGa do jogo que começa esse mês!


Um abraço a todos!

5 comentários:

  1. Tenho boas memórias desse jogo.

    Lembro que sempre ia alugar ele de manhãzinha, numa locadora chamada Max Games, aqui na avenida perto de casa. Depois passava a manhã toda pra conseguir terminá-lo hehehe!

    Lindas composições, esse jogo tem músicas que ficaram praticamente tatuadas no meu cérebro!

    Vou acompanhar de perto esse Master Adventure, com certeza!! Pretendo fazer algum post especial sobre o Dynamite Dux também em breve!

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    1. Essa foi uma errata pois esse nome Master Adventure era um nome provisório para o detonado - que depois eu mudei para SaGa (uma alusão a SEGA). Hehe

      Um abraço!

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  2. Respostas
    1. É um game muito bacana Leandro. Bem infantil e gostoso para curtir uma tarde jogando.

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  3. Nossa, esse jogo é fantástico! E pensar que conheci ele por ter feito confusão de nomes, achei que estava alugando Dynamite Duke, quando cheguei em casa e coloquei o jogo no console fiquei irritado, mas resolvi encarar. Joguei o jogo e acabei mudando de humor na hora, ele é bem mais divertido que o jogo que eu queria alugar! hahaha
    Muito bacana o texto, eu não sabia que era uma adaptação de jogo de Arcade, nunca vi esta versão, vou procurar depois pra conhecer.
    Abraço

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